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Ampliação do Aeroporto Hercílio Luz – Florianópolis/SC
Importante obra na capital catarinense está ocorrendo com expectativa de 70% concluída até a Copa do Mundo.
Com o início dos serviços em março deste ano, a Geotesc já conta hoje com duas máquinas perfuratrizes nas obras de ampliação do Aeroporto de Florianópolis/SC. Estas máquinas junto dos caminhões betoneiras e caminhões de bombeamento de concreto da empresa atrelados, é claro, a uma eficiente equipe de colaboradores, que totalizam entre 20 e 25 pessoas trabalhando diariamente vem produzindo em uma larga escala e chegando a uma média de consumo de concreto de aproximadamente 2400 m³ por mês, o que representa 120 m³ de concreto por dia.
Clique aqui e assista ao vídeo do Jornal do Almoço exibido na última terça-feira (25) o qual apresenta a etapa atual da obra e as perfuratrizes da Geotesc.
Geotesc em arquitetura sacra
Arquiteto Eduardo Faust relata o procedimento de fundação das igrejas Nossa Senhora Aparecida e Igreja Santa Paulina. Acompanhe matéria publicada em seu blog em junho de 2012:
“A fundação somada as vigas de baldrame formam o dito alicerce da obra, para se efetuar estes trabalhos precisamos preparar e entender o solo que estamos lidando. A Igreja Nossa Senhora Aparecida no bairro Serraria, acaba de finalizar esta etapa, exigindo movimentação de terra, execução de muros de arrimo e claro, fundações. A Igreja Santa Paulina no bairro Jardim Zanelatto que pertencente a mesma paróquia encontra-se nesta mesma etapa.
Falarei um pouco especificamente sobre fundações.
Primeiro ponto importante é a sondagem, que auxiliará ao especialista em cálculo estrutural especificar o tipo, no caso das igrejas citadas o sistema de fundação profunda foi a melhor alternativa. O engenheiro responsável pelo projeto estrutural deve enviar a empresa de estaqueamento as plantas de cagas das fundações e a planta de locação da obra, a locação da obra é um ponto importantíssimo, pois um erro no posicionamento dos pilares se acumula até o fim da obra. A locação foi feita pelo topógrafo Alexandre Mafra, as fundações pela empresa Geotesc e o projeto estrutural pela Faust arquitetura e engenharia.
O sistema escolhido para ambas Igrejas foi a fundação profunda, estaca de hélice contínua. O relatório tido com a sondagem já prevê o tipo de fundação a ser escolhida, entre superficiais [sapatas] e as profundas [estacas].
A tradicional estaca de concreto [dita bate-estaca] é a mais utilizada pelo custo menor [entre as fundações profundas] porém outros métodos vem se popularizando e tornando-se mais atrativos, principalmente pela eficiência.
A estaca de concreto rende até 50m por dia e tem a resistência de 170tf, enquanto a hélice contínua faz 400m diários e tem a capacidade de carga de 390tf .
A execução de estacas de concreto não garantem a integridade das construções vizinhos, o proprietário antes da sua execução deve assinar termos responsabilizando-se sobre tais traumas. No caso da hélice contínua não há problemas de vibração e descompactação do terreno, esta garantia de integridade das outras construções fez com que tal sistema fosse escolhido.“
Publicação original: Arquitetura do Sagrado
Como funciona uma perfuratriz
As estacas de concreto são executadas através da introdução de um trado helicoidal contínuo no solo, o qual possui um tubo interno onde se realizará a concretagem. E simultaneamente, a retirada do solo, evitando assim o desconfinamento do mesmo.
Uma perfuratriz HCM ( hélice continua monitorada) pode possuir a capacidade para execução de estacas com diâmetros de 300 mm a 1000 mm ( 1 metro) com profundidades que vão até 32 metros. A monitoração eletrônica é feita por computador e programas, fornecendo dados como velocidade de avanço da perfuração, velocidade de rotação, torque na perfuração, velocidade de subida do trado, pressão de injeção do concreto, volume de concreto injetado, inclinação eixo X e Y, além de traçar um perfil da estaca executada.
“Conhecer a história das máquinas é conhecer a vida de grandes gênios, revolucionários que com suas invenções isoladas articularam as veias do planeta. Pequenas engenhocas que resultaram em grandes soluções estratégicas para os modelos econômicos atuais”. (MOURA)
Baseado no trabalho da disciplina Tecnologia de Edificação I (ARQ – UFSC) 2007-1. Dos alunos Charles Pasinato, Filipe Lima botelho, Rafael Rohleder e Rodrigo F. E. Castro.