Arquivos de tags: hélice continua

ago 26 2016

Principais tipos de inserção de estacas em fundações

por Geotesc Fundações em Notícias

Principais tipos de inserção de estacas em fundações

Se você já morou perto de um local onde estava ocorrendo uma construção, você provavelmente deve ter ouvido um barulho bastante constante e não muito agradável. Este barulho é proveniente dos bate-estacas.

Os bate-estacas são equipamentos utilizados em fundações para a perfuração do solo ou de rochas, ou para introduzir estacas no solo (as mesmas podem ser feitas de concreto, madeira, metal, entre outros materiais). Eles se constituem essencialmente de uma torre que terá a finalidade de erguer o bate-estacas, afim de cravar a estaca no solo. A queda pode se dar pelo peso natural da gravidade, ou pelo uso de martelos (estes podem ser de funcionamento a base de ar, diesel, ou hidráulico).  Este martelo de queda pode ter seu peso variado de 600 até 7 toneladas.

Os bate-estacas possuem uma bomba hidráulica encarregada de injetar óleo no circuito, esta gera uma pressão que fará o martelo subir e descer, processo este que se repete quantas vezes necessário.

Existem também outros tipos de processo de estaqueamento existentes no universo da construção civil:

Franki

Esse equipamento de fundação é um dos que geram o famoso barulho desagradável. Este consiste em um composto de brita e argila que é colocada na ponta inferior de um tubo de metal, e é socada por um pilão que penetra o subsolo. Depois de inserida a armadura, é lançado o concreto, e removido o tubo metálico.

O uso deste equipamento não é recomendável para terrenos que não dispõe de uma base resistente. Ele gera muitas vibrações e pode acabar comprometendo a estrutura do local onde foi inserido.

Estas vibrações também podem causar um certo incômodo nos arredores do local onde está sendo usado o equipamento, por isso, seu uso é recomendado para áreas mais afastadas.

Strauss

Este tipo de estaca exige um escavamento, pois para poder ser inserida no terreno é necessário que haja uma remoção prévia do solo. Ela se caracteriza por ser moldada in loco, e é executada por meio de escavação através do uso de uma piteira ou sonda. Em seguida, as perfurações que foram escavadas são preenchidas com concreto.

Esse tipo de estaqueamento foi elaborado com a finalidade de substituir as estacas pré-moldadas, as que geram forte vibração e ruídos ao serem inseridas no solo.

Hélice contínua

É utilizada para escavações mais profundas, devido a sua alta capacidade de carga. Seu funcionamento consiste na perfuração do solo através de movimentos rotativos feitos por uma haste tubular com uma hélice contínua na sua parte externa. A introdução do concreto é realizada pela própria haste tubular, simultaneamente com a sua retirada, sem movimentos rotacionais, e mantém pressão para que não ocorra desconfinamento no corpo da estaca.

As máquinas perfuratrizes podem variar em pequeno, médio e grande porte. Elas atuam perfurando o solo e moldando as estacas de concreto, geralmente são utilizadas em fundações de edifícios altos e em grandes fundações em geral. A máquina perfuratriz conta com um sistema de monitoramento eletrônico que fornece dados como velocidade do avanço da perfuração, velocidade da rotação, torque na perfuração, velocidade de subida do trado, pressão da injeção do concreto, inclinação dos eixos X e Y, como também caracteriza o perfil da estaca executada. Com esse monitoramento, cada estaca produzida é registrada em um software com os dados que serão impressos posteriormente.

A Máquina Perfuratriz é o principal equipamento utilizado pela Geotesc para a execução dos serviços prestados pela empresa. É o método mais moderno, seguro e eficiente de perfuração e inserção de estacas no solo para projetos de engenharia.

maquina-perfuratriz2

Leia mais...

jul 11 2012

Geotesc em arquitetura sacra

por Geotesc Fundações em Notícias

Geotesc em arquitetura sacra

Arquiteto Eduardo Faust relata o procedimento de fundação das igrejas Nossa Senhora Aparecida e Igreja Santa Paulina. Acompanhe matéria publicada em seu blog em junho de 2012:

“A fundação somada as vigas de baldrame formam o dito alicerce da obra, para se efetuar estes trabalhos precisamos preparar e entender o solo que estamos lidando. A Igreja Nossa Senhora Aparecida no bairro Serraria, acaba de finalizar esta etapa, exigindo movimentação de terra, execução de muros de arrimo e claro, fundações. A Igreja Santa Paulina no bairro Jardim Zanelatto que pertencente a mesma paróquia encontra-se nesta mesma etapa.

Falarei um pouco especificamente sobre fundações.

Primeiro ponto importante é a sondagem, que auxiliará ao especialista em cálculo estrutural especificar o tipo, no caso das igrejas citadas o sistema de fundação profunda foi a melhor alternativa. O engenheiro responsável pelo projeto estrutural deve enviar a empresa de estaqueamento as plantas de cagas das fundações e a planta de locação da obra, a locação da obra é um ponto importantíssimo, pois um erro no posicionamento dos pilares se acumula até o fim da obra. A locação foi feita pelo topógrafo Alexandre Mafra, as fundações pela empresa Geotesc e o projeto estrutural pela Faust arquitetura e engenharia.

O sistema escolhido para ambas Igrejas foi a fundação profunda, estaca de hélice contínua. O relatório tido com a sondagem já prevê o tipo de fundação a ser escolhida, entre superficiais [sapatas] e as profundas [estacas].

A tradicional estaca de concreto [dita bate-estaca] é a mais utilizada pelo custo menor [entre as fundações profundas] porém outros métodos vem se popularizando e tornando-se mais atrativos, principalmente pela eficiência.

A estaca de concreto rende até 50m por dia e tem a resistência de 170tf, enquanto a hélice contínua faz 400m diários e tem a capacidade de carga de 390tf .

A execução de estacas de concreto não garantem a integridade das construções vizinhos, o proprietário antes da sua execução deve assinar termos responsabilizando-se sobre tais traumas. No caso da hélice contínua não há problemas de vibração e descompactação do terreno, esta garantia de integridade das outras construções fez com que tal sistema fosse escolhido.

Publicação original: Arquitetura do Sagrado

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Leia mais...